Em 1866, alguns garotos, filhos de um fazendeiro na África do Sul encontraram uma pedra muito brilhante, eles brincaram com ela, depois guardaram junto a seus brinquedos.A mãe percebeu a pedra brilhante, deu-a a um vizinho, que a vendeu para um ambulante por alguns trocados. Aquela pedra, um diamante, pesava aproximadamente  21 quilates.
As descobertas de diamantes na area eram comuns mas só em 1869, quando um pastor vendeu um diamante com mais de 83 quilates pelo preço de 500 ovelhas, dez vacas e um cavalo é que as coisas tomaram novo rumo. A notícia do achado destes tesouros espalhou-se. Não demorou muito, milhares de caçadores de tesouro exploravam a região perto do Rio Vaal na África do Sul, onde foram encontrados os diamantes acima mencionados. Poucos anos depois, começou ali a escavação no famoso campo de Kimberly. Lá também, o primeiro diamante foi encontrado por acaso.



Dois homens sonhavam criar um monopólio das minas de diamantes para eles próprios. Um deles era um inglês, Cecil Rhodes. Ele iniciou sua carreira alugando bombas de água para vários “escavadores”, e pouco a pouco começou a adquirir pequenas cotas nos lucros. Também o outro homem, Barbey Barnatto, começou a comprar mais e mais cotas. Alguns anos depois Cecil Rhodes comprou as cotas de Barney Barnatto, e assim se tornou o único dono das famosas minas De Beers. Este era o nome de uma família sul africana a quem os campos tinham pertencido originalmente, antes da descoberta dos diamantes.
Rhodes pagou 26 milhões de dólares para se tornar o único dono das minas de diamantes. A empresa que ele formou “Minas Consolidadas De Beers Limitada”, atualmente controla a produção e o preço dos diamantes em todo o mundo.




Hoje em dia, 5 toneladas de diamantes são extraídas anualmente, e a maior parte destina-se a industria. O diamante pelo seu grau de dureza é usado para diversos propósitos: cortar ferro e aço, serrar pedras, polir, moer, etc.
As minas de diamantes da África do Sul produzem a maioria dos diamantes.
O Congo Belga (atual República do Congo, na África Central) tem a maior quantidade de diamantes industriais. Em 1957, 13 milhões de quilates foram extraídos, porém 95% deles eram da qualidade industrial, mais barata, que é moída até virar pó para fins de polimento.
A África como um todo produz 97% de toda a produção mundial de diamantes. A produção mundial supera os 23 milhões de quilates por ano. Tanganica, Gana, África Ocidental Francesa e outras partes do Continente Negro também produzem boa quantidade de diamantes, mas todos são vendidos através da empresa De Beers.